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Foto do escritorNayara Gavinho

Os sinais da transformação digital na venda direta de cosméticos

A campainha toca, você atende. Chama ela para entrar, coloca o papo em dia e enquanto isso, dá uma olhada "na revistinha", com a caneta em mãos, para circular os seus itens preferidos. Poucos dias passam e ela traz o seu aguardado pedido.


Essa cena foi rotina por décadas nas vidas de quem escolheu a venda de cosméticos como profissão...pelo menos até março desse ano.


Chegou ele; um vírus que foi suficiente o bastante para não só mudar os hábitos de saúde, mas sim, afetar drasticamente o comportamento das pessoas - e com ele, o próprio consumo.


As portas seriam literalmente fechadas, afinal, quem viraria as chaves para qualquer um que fosse o "portador do mais temido inimigo"? Com isso, especulava-se que a venda direta tornaria-se obsoleta e o modelo de negócio se extinguiria em um futuro muito próximo.


Então, foi preciso se reinventar...botar em prática a digitalização e se entregar a um novo jeito de pensar e fazer as coisas, em outras palavras, se render à transformação proveniente da Internet.


Sim, nunca imaginamos que viveríamos a tão comentada transformação digital na pele tão rápido, estando preparados ou não. Milhares de revendedores da venda direta que não eram familiarizados com as ferramentas da tecnologia, munidos de garra, paciência e persistência iniciaram suas jornadas online através do incentivo e contribuição das corporações. As atividades estão sendo fomentadas através de ferramentas cada vez mais amigáveis como catálogos digitais, conteúdos específicos para compartilhamento via aplicativos de mensagens, treinamentos de capacitação através de transmissões de vídeo online, etc.


E como fica a experimentação? No caso de maquiagens, existem até filtros produzidos a partir da realidade aumentada para reproduzir os efeitos e cores no próprio rosto das clientes! Já as categorias de perfumaria e cuidados pessoais, têm investido em pequenas e fracionadas amostras, confeccionadas exclusivamente para possibilitar a experiência sensorial - enviadas aos domicílios dos revendedores.


Se tem dado certo? Um levantamento feito pela ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), mostra que o segmento registrou, em julho desse ano, um aumento de 38,9% em relação ao mesmo período no ano passado. A estimativa é que o número de consultores ainda cresça, por conta da procura de novas formas de obtenção de renda para suprir os prejuízos da pandemia.


Com mais olhares voltados ao modelo, pode se esperar ainda mais inovações e investimentos direcionados à quem se dedica a proporcionar a melhor experiência de compra; individual e personalizada.


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