NAYARA GAVINHO
COMUNICAÇÃO DIGITAL | PRODUÇÃO DE CONTEÚDO | CRIAÇÃO AUDIOVISUAL
MBA em Ciências do Consumo Aplicadas - ESPM
Bacharelado em Publicidade e Propaganda - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Textos - por Nayara Gavinho
O Comportamento nas Redes Sociais como co-criador da imagem dos usuários; uma análise feita a partir do estudo das Instancias Psíquicas de Sigmund Freud
INTRODUÇÃO
Quando falamos em redes sociais, a impressão que temos é que tal tema se tornou presente nas sociedades e foi imerso na vida social tal como uma epidemia. Uma rede social pode ser metaforicamente comparada a um vírus que se proliferou e modificou totalmente a vida de seus “contaminados”.
Dado que, nosso cérebro, ao receber 400 bilhões de bits de informação por segundo, consegue aproveitar e perceber apenas 2.000 bits para ter consciência do mundo a sua volta, pode-se (ou não!) imaginar a quantidade de informação que está passando nesse momento pelas nossas fontes de comunicação, sendo dispensada e ignorada involuntariamente por nossa visão, audição e muitas vezes, concentração.
O ser humano somente contempla determinado assunto quanto esse é de seu devido interesse; é preciso que o mesmo encontre-se em um estado dopaminérgico significativo para dedicar e oferecer sua atenção a uma “simples” mensagem emitida.
Os usuários das redes sociais estão em busca de manter relações sociais, obter entretenimento e informação, expressar suas opiniões e pensamentos a ponto de gerar a admiração de seus seguidores. O ambiente das redes sociais é livre e ilimitado para que seus usuários expressem ideias, opiniões, pensamentos e declarações afetivas. Ao entrar em contato com essas informações, muitos usuários se aproximam e também se distanciam. Com isso o julgamento e tomada de decisões em relação ao que se exterioriza, podem gerar tanto sentimentos de gratificação, como também de desamparo.
Com o intuito de esclarecer e justificar os comportamentos individuais nas redes sociais, esse trabalho faz uso dos estudos das instâncias psíquicas de Sigmund Freud, aplicando-as na arte de expressão digital; nenhum ato é por acaso - a psicanálise explica o que tantas vezes nossos valores e moral criticam. Freud, em 1920, concebeu o modelo das Instâncias Psíquicas, a fim de explicar a organização e o funcionamento da mente humana. De acordo com ele, o aparelho psíquico divide-se em três instâncias: Id, Ego e Superego, as quais são responsáveis pelos atos realizados pelo ser humano.
AS INSTANCIAS PSÍQUICAS DE FREUD
Id
Para Freud, o Id correspondente à noção inicial do inconsciente, a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade do homem que busca a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias e consequências da realidade. Essa força relacionada ao Id funciona com o princípio de prazer, a fim de reduzir tensões e evitar a dor. O Id é o inconsciente, o instinto.
“...[O id] desconhece o julgamento de valores, o bem e o mal, a moralidade" (Freud, 1933, p 74).
Ego
De acordo com Freud, o Ego é a parte do aparelho psíquico expressa socialmente; é aquela que mostramos aos outros. Responsável pelo contato do psiquismo com o mundo objetivo da realidade, o Ego organiza coerentemente os processos mentais sendo fortalecido pela razão e racionalidade, ou seja, estabelece o equilíbrio entre as reivindicações do Id e as exigências do Superego com as do mundo externo. O Ego tem a função de refrear as demandas em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a necessidade e reduzir a tensão.
Superego
Diferentemente do Ego, que tenta “adiar” a obtenção de satisfação do Id (para ocasiões mais adequadas), o Superego tenta inibir a completa satisfação do Id, representando a moralidade:
"...defensor da luta em busca da perfeição - o superego é, resumindo, o máximo assimilado psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida humana" (Freud, 1933, p 67).
Com essa função de bloquear (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral), o Superego força o Ego a se comportar de maneira moral e tenta conduzir o indivíduo à “perfeição”.
A TEORIA DE FREUD POR TRÁS DE CADA CLIQUE
A aparição do Id em um comportamento de um indivíduo em determinada rede social vem a partir da publicação de um conteúdo que contenha uma mensagem na qual esse se identificou através de seus instintos, não se importando se essa publicação irá ferir sentimentos alheios, gerar preconceito, desrespeitar os padrões da ética ou criar uma imagem negativa em relação à sua pessoa; o importante é expressar o que está sentindo no momento, com o intuito de aliviar uma tensão, deixando a racionalidade de lado. Geralmente essas expressões estão relacionadas à política, religião e discursos pessoais com ou sem intenção de ofensa indireta ou direta. Podemos dizer que a emoção passa a ficar no comando do objeto emissor (teclado, mouse, smartphone, tablet, etc.).
Em uma rede social, o Ego, já que tem a sua função de controlar os instintos e impulsos, está relacionando à ética e respeito; o Ego é o “bom senso” imprescindível para a manutenção de vínculos sociais entre os mais distintos grupos. Agir com o Ego é ter discernimento diante das mais diversas opiniões, sendo neutro e imparcial.
Um comportamento relacionado à instância do Superego é totalmente consciente e racional, de uma maneira na qual qualquer expressão deve ser repensada e emitida com cautela. Nesse caso, o Superego traz à consciência um possível arrependimento, o qual poderia surgir diante de algum comportamento digital, seja ele através de um comentário realizado, imagem/vídeo compartilhado ou conteúdo “curtido”. Para o Superego, querer não é poder. Os limites, sejam eles sociais, morais ou culturais, inibem ações primitivas que vêm do instinto do Id; as emoções e o impulso são freados.
“Sinto-me inclinado a fazer algo que penso irá dar-me prazer, mas abandono-o pelo motivo de que minha consciência não o admite. Ou deixei-me persuadir por uma expectativa muito grande de prazer de fazer algo a que a voz da consciência fez objeções e, após o ato, minha consciência me pune com censuras dolorosas e me faz sentir remorsos pelo ato. Poderia dizer simplesmente que a instância especial que estou começando a diferenciar no ego é a consciência.” (Freud, 1933, p 74).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias de hoje, os usuários das redes sociais publicam conteúdos que geram conflitos e dificultam o verdadeiro e íntimo relacionamento entre os seres humanos. Mensagens superficiais, desleais e ostentadoras constroem uma imagem, talvez idealizada, mas não transparente ao círculo social.
Relacionando as instâncias psíquicas ao comportamento digital, podemos dizer que um usuário que deixa o Id tomar conta da maioria de suas publicações é considerado emotivo, primitivo e até mesmo agressivo. Já um usuário que “posta com o Superego” todas as vezes, pode ser considerado “sem graça” e passar uma imagem de insensível e apático diante das relações e questões sociais.
De acordo com a percepção obtida do usuário, uma imagem ilusória emitida faz com que o autor das “calúnias digitais” seja julgado erroneamente, tendo sua verdadeira identidade distorcida. Cada imagem, foto ou texto publicado, influencia na visão e na imagem que o usuário transmite. A identidade digital que é compartilhada não condiz com os valores que são encontrados na vida real, por trás da tela.
Bibliografia:
FREUD, Sigmund, Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos Volume XXII, 1933, p 67 e 74
O consumidor intrínseco: A relevância das Mídias Digitais provenientes da cibercultura
Mais do que nunca, andamos em uma constante evolução, onde a dinamicidade dos bens materiais, proporcionada pelos avanços tecnológicos, vem transformando, cada vez mais, nossos dias e nossa cultura. Vivemos em uma era onde é simplesmente impossível negligenciar a tecnologia que veio para, de alguma forma, suprir uma necessidade psicogênica dos seres humanos: Estamos falando das redes sociais; as quais surgiram para reintegrar as pessoas aos seus meios sociais e inseri-las em grupos de referência, oferecendo uma nova percepção de pertencimento e, remediando assim, o isolamento social causado pela ausência de tempo livre.
Partindo-se desse princípio, empresas as quais identificaram a oportunidade de estarem presentes no cotidiano desses usuários através de seus veículos de comunicação preferidos, com certeza são as mais admiradas, dado que, as mídias digitais, espaços provenientes das redes sociais, são um forte canal de comunicação entre uma marca e seu público. Seja através de um smartphone, de um tablet ou de um computador, a interação com a marca é imediata e direta.
Essa forma de aproximação com o consumidor, permite que o mesmo seja um co-criador dos produtos e serviços através de uma espécie de crowdsourcing; termo que representa a contribuição de usuários para determinado produto ou serviço em forma de feedbacks, sejam eles positivo ou negativos. Todas essas informações devem ser impecavelmente aproveitadas e administradas.
No aspecto mercadológico, as mídias digitais, além de terem um custo inferior às demais, permitem uma melhor segmentação de mercado; é possível alcançar o público desejado, no momento desejado. A recepção dos anúncios acontece em um momento oportuno, no qual o público está predisposto a ser impactado; as empresas que apostam em mídias sociais podem se aproveitar do exercício de um hobby do consumidor e inserir sua mensagem de uma maneira que esse a perceba como uma forma de entretenimento e não como uma propaganda convencional que tenta o convencer de algo. Afinal, além de produtos e serviços, o consumidor deseja consumir informação e entretenimento.
Relacionar-se com o cliente através de uma mídia digital ou rede social é muito mais do que responder ou “curtir” um comentário; é aprofundar-se na análise e compreensão das verdadeiras necessidades desse, de modo que cada forma de expressão seja válida para o desenvolvimento do próximo planejamento ou revisão do atual, seja ele mercadológico ou de comunicação.
Os traços do presente - Eu projetivo X Eu experiencial
O Design é o mais preciso indicador e representante tangível do tempo; traz com ele vestígios das eras mais primitivas e esconde em si, fantásticas previsões do que ainda há para ser mostrado ao mundo; tendências e influências que serão seguidas pelas próximas gerações e maneiras que serão redescobertas. Tais antevisões baseadas na arte visual, despertam curiosidade e causam certa angústia ao gerar reflexões que anseiam pela compreensão do futuro. A incerteza do amanhã faz com que esse seja visto com um olhar de medo, já que, tudo que é desconhecido, de alguma forma, nos assusta.
A “ansiedade do futuro” não é uma condição psicológica que afeta apenas cool-hunters, designers e apreciadores de seus conceitos. Todos os seres humanos estão sujeitos a conviver com essa ansiedade, a qual tem o poder de camuflar o presente, fazendo-o passar despercebido, como os grãos de areia de uma ampulheta que se tornam imperceptíveis a uma visão homogênea; os minuciosos detalhes do “agora” são ignorados quando direcionamos nosso foco apenas no misterioso futuro.
Mas a ansiedade pelo futuro não é a única culpada pela distorção da vivência plena de cada segundo - não há como negar a relevância do conhecimento que herdamos do passado e a sua função de referenciar o futuro, mas também é importante que esse passado não prejudique o presente; ao contrário da “ansiedade do futuro”, existe a “fixação pelo passado”. Essa fixação é uma forma não saudável de se basear em ocorrências, sensações e comportamentos realizados no passado, que pode restringir e inibir possíveis realizações futuras. Traumas, lembranças indesejáveis e nostalgia também são fatores que tornam o passado obcecante a ponto de “travar” e “amargar” o presente, prejudicando o seu “sabor”.
Por fim, a tecnologia - a mesma também vem contribuindo para o distanciamento do “aqui-agora”, mostrando que o individuo está se importando mais com o que está longe e fora do seu possível alcance, do que com o que está em sua volta. As pessoas estão sempre em busca do que não podem ter. O lado bom desse dilema é que a incessante busca pela realização do utópico “último” desejo, é o que move e motiva o ser humano; o faz caminhar e seguir em frente em direção aos seus objetivos.
Existe um mundo de infinitas perspectivas, ângulos, cores e formas que permitem que o homem crie e molde o “AGORA” da melhor maneira possível; uma maneira que beneficie não só ele próprio, mas sim, toda a humanidade. Cabe ao homem ter consciência do poder e das consequências de suas ações; cabe ao homem possuir a noção do tempo e espaço; cabe ao homem reconhecer a importância de cada segundo, que nos é oferecido como presente. Já o futuro...esse pode esperar.
O último capítulo de 2019 - Blog Jequiti Cosméticos
Estamos vivendo os últimos roteiros de 2019 e já já esse espetáculo se encerra. Esses 17 Episódios que compuseram o ano, trouxeram alegria, descobrimentos, sucesso e muitas conquistas para todo o elenco da Jequiti! E você é mais do que protagonista dessa história.
Sabemos o quanto você se esforçou e tentou. Sabemos dos caminhos que percorreu e correu. A gente sabe que foram inúmeras batalhas em busca de objetivos profissionais e pessoais e, pode ter certeza, tudo isso te deixou mais forte e experiente.
Hoje você tem mais garra e sabe que, se você tem um sonho e acredita nele com todo o coração, ele é possível.
Afinal, junto com esses sonhos, cresce e brilha dentro de nós uma luz que não nos deixa desistir.
E nós estamos aqui, para te ajudar nesses roteiros e fazer do ano de 2020 um espetáculo mais leve e descontraído. Nosso papel é fazer por merecer para assim poder agradecer a confiança atribuída a nós; a gente quer sonhar com você e continuar fazendo parte dessas conquistas.
2020 vem aí e com ele, mais 17 capítulos novinhos para escrever uma nova história; confiar e se entregar nos Bastidores para brilhar nos holofotes do "Ao Vivo". E o que depender da gente, a gente vai fazer, para abrilhantar ainda mais o seu espetáculo!
Nós desejamos ótimas festas para você e para sua família! Com muita paz, luz e amor! E lembre-se: nunca deixe de compartilhar o seu sucesso; ele inspira, sabia?...E contagia os espectadores!
#SonhaQueDá
Ark Line Cosméticos - Missão, Visão e Valores
- MISSÃO
Proporcionar aos nossos clientes a possibilidade de ter em suas mãos, poderosas ferramentas que ajudem na obtenção de um visual perfeito, gerando cada vez mais auto-estima e satisfação com a aparência.
- VISÃO
Estar entre as maiores empresas de cosméticos especializados do Brasil, de forma que possamos propagar nossos valores e comprometimento com os cabelos, sendo reconhecido por esses.
- VALORES
-
Relacionamento impecável – Proporcionar aos consumidores um atendimento humano e cuidadoso.
-
Excelência – Fazer jus à marca e toda à qualidade disseminada através de produtos desenvolvidos cuidadosamente para cada fim, sendo testados até a obtenção do resultado perfeito.
-
Inovação – Estar sempre em busca do que há de melhor e mais avançado na indústria de cosméticos a fim de oferecer essas inovações e qualidade para a mulher brasileira.
-
Desenvolvimento – Proporcionar aos nossos clientes a possibilidade de trabalhar com nossos produtos, gerando renda e desenvolvimento profissional.